sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Adestro o tempo e mesmo assim é clichê demais para ser escrito, ai eu me sento e bebo, me drogo de verdade, com a verdade na verdade, mas mesmo assim continua tudo no lugar-comum, na medianiedade da vida cotidiana, no ponto de equilíbrio, na coisa certa sem arriscar nada.
Ontem ouvi alguém dizer que não se via mais em si e não pertencia a lugar nenhum, me sinto como esse sujeito, estrangeiro no meu quarto, no meu bairro e em tudo mais que estiver perto de mim.
Para onde se viaja quando tudo é longe de mais para se chegar?



R.Z.

2 comentários:

managut disse...

A mesma frase me atingiu.. Anotei na mão na hora, pra mantê-la dentro de mim...

Justine disse...

Como comentaria a cima, també me atingiu pra falar a verdade estou vivendo essa mesma situação a 1 ano!!!
Fico me imaginado, qdo vou me reconhecer em algum lugar ou nunca mais vou me reconhecer em nenhum????????