quarta-feira, 25 de junho de 2008

duas de lambuja

Volto aquele beco escuro, e rogo a dois sujeitos um caminho claro no final daquele corredor. Volto lá, e através desse poema mato o mal na figura de dois rapazes bonitos e saúdaveis que certamente na saída do beco não acharam um papel e um caneta. Rogo a vida, que me ficou clara através de um soco na testa, que atravessou a carne, chacoalhou as ideias e atingiu a alma (talvez se fosse em outra parte do corpo não teria causado tal efeito). A cena é repetida várias e várias vezes em minha cabeça, de vários ângulos, um filme que eu filmei, contracenei, editei e só com essas palavras posso dar fim.


...


Agradeço por ter visto a verdade antes de um cano de revolver...

2 comentários:

Patrícia disse...

Ótimo!
Gostei mesmo!

Bruno "Lango" Kloss Hypolito disse...

Isso me lembra algo... principalmente o soco na testa!