Volto aquele beco escuro, e rogo a dois sujeitos um caminho claro no final daquele corredor. Volto lá, e através desse poema mato o mal na figura de dois rapazes bonitos e saúdaveis que certamente na saída do beco não acharam um papel e um caneta. Rogo a vida, que me ficou clara através de um soco na testa, que atravessou a carne, chacoalhou as ideias e atingiu a alma (talvez se fosse em outra parte do corpo não teria causado tal efeito). A cena é repetida várias e várias vezes em minha cabeça, de vários ângulos, um filme que eu filmei, contracenei, editei e só com essas palavras posso dar fim.
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Agradeço por ter visto a verdade antes de um cano de revolver...
2 comentários:
Ótimo!
Gostei mesmo!
Isso me lembra algo... principalmente o soco na testa!
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