quinta-feira, 5 de maio de 2016

Eu volto envolto em calma
Falando tranquilo sobre alma
Me questionando para ficar sadio
Se fizessem um atentando terrorista na periferia de alguma cidade do Brasil
Teria tanta comoção como na frança?
Ou seria só mais uma matança?
Talvez haja esperança
Pois não haja o que não haja
Até velha cara pintada pedindo dinossauro com faixa
Tranquilão jogando pra fora toda energia ruim
Pra não ficar igual gente que parece animal que come capim
Não é indireta, pois isso eu nem sei fazer
E seu soubesse preferiria não fazer
Acho que é momento de fazer
Nada
O nó na garganta está muito apertado
Mas nunca estivemos tão livres
Você pode pensar que está desesperado
Ou demasiado controlado (descontrole)
Mas comparado com as mulheres na Inquisição até que está amparado
Se pensarmos em todas a mulheres na verdade
Difícil viver a outra realidade
Do outro
Da outra
De cada um
Difícil quando a perceptiva não tem zoom
Sempre que eu escrevo imagino que alguém vai ler e se identificar
O reconhecimento do outro na minha palavra é como um lar
Sigo escrevendo como um mapa pra achar
Sentir o que o outro sente e eu não consigo pela minha diferença
De pele
De sexo
De afeto
De Crença
Para que eu cresça

E seja também uma diferença

R.Z.

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